ali onde deu voltas em torno em torno da árvore e caíram seus dentes e cabelos e memórias e sonhos e sóis e jantares e cantares ali saiu para a diáspora cercado e amontoado com tantos ninguém e mortos e fedidos ali ele se observa ele se vê assentando um padê ali as máquinas os códigos binários as mensagens criptografadas ali fuga das telas Skynet observa Xangô desce o machado fagulha Xangô levanta o machado fagulha luz luz Oxalá ilumina é farol é lume é fé banco de dados marcas raízes meu disco rígido mistura reconfigura contorna parece transe escuto tambores não sei se de amanhã ou de ontem difícil fazer poesia sem estranheza sem fantástico cotidiano sem sal em minha língua carvão nas mãos e Aruanda no coração

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